Quase não houve tempo para respirar entre golos na decisão da Supertaça António Livramento, que abre a temporada oficial em Portugal.
O campeão nacional Benfica e o vencedor da Taça Porto encontraram-se na Mealhada para a reedição da final da Taça, que três meses antes sorrira aos dragões.
O FC Porto de Guillem Cabestany não podia desejar melhor entrada na partida. Aos oito segundos já vencia, com um golo de Reinaldo Garcia, e aos quatro minutos a vantagem já era de três golos.
Pedro Nunes parou o tempo para reagrupar as suas “tropas” e o Benfica logrou reduzir de imediato para 3-1.
Sempre jogado a alta velocidade, o jogo voltou a ter golos a meio da primeira parte. Hélder Nunes e Vítor Hugo ampliaram para 5-1 e só Miguel Rocha conseguiu responder. Com uma tremenda eficácia, Rafa e Reinaldo Garcia agravaram ainda mais a noite negra de Guillem Trabal, fixando o 7-2 com que se chegava ao intervalo.
Na etapa complementar, o Benfica reagiu. Em quatro minutos marcou três golos e aos sete reduzia para a diferença mínima. O Porto tremeu, mas não cedeu. Com um empate a nove faltas, Hélder Nunes fez o 8-6 e, no livre directo da décima falta encarnada, Gonçalo Alves não perdoou e fez o 9-6. Nicolía ainda reduziu para 9-7, mas já não havia força no Benfica. Nem física nem anímica. O capitão Hélder Nunes, Reinaldo Garcia por duas vezes e Vítor Hugo fecharam a contagem em 13-7, numa goleada a fazer mossa nos adeptos encarnados.
O Porto alinhou de início com Nelson Filipe (gr), Hélder Nunes (4), Reinaldo Garcia (4), Jorge Silva e Gonçalo Alves (2), tendo entrado ainda Rafa (1), Telmo Pinto, Vítor Hugo (2) e Ton Baliu.
O Benfica começou com Guillem Trabal (gr), Valter Neves, Diogo Rafael, Carlos Nicolia (3) e João Rodrigues (2) e entraram Jordi Adroher, Tiago Rafael, Miguel Rocha (2) e Diogo Almeida (gr).
Hélder Nunes e Diogo Rafael viram o cartão azul numa partida arbitrada por Luís Peixoto e Joaquim Pinto.
Esta foi a 20ª conquista dos dragões na Supertaça António Livramento, ao passo que o Benfica soma sete.